Esta é, sem dúvida, uma questão urgente e que afecta seriamente os habitantes da freguesia de Santiago da Guarda. Efectivamente, se existem médicos suficientes ou não em Portugal, isso será um problema que ao ministério competente dirá respeito, mas também será certo, isso sim, que havendo a mais eles estarão é mal distribuidos (como diz também o reitor em questão), e essa distribuição é altamente penosa para os habitantes desta freguesia.
Aliás, já não bastava o local que actualmente acolhe o Centro de Saúde de Santiago não ter as mínimas condições físicas, ainda se vê a cargo com uma falta tremenda de pessoal qualificado, nomeadamente médico, para fazer face às reais necessidades da população.
Enfim, podem existir médicos a mais no país, mas que em Santiago da Guardas os há a menos, ísso ninguém poderá negar. E para compensar esta lacuna, que não venham pedir à população local que se desloque a Ansião, por aí a situação estar mais controlada, porque isso só demonstraria uma tremenda falta de conhecimento da realidade de Santiago. São inúmeros os utentes (nomeadamente os de maior idade) que, ainda hoje, se deslocam a pé, ou pedindo boleia a vizinhos para se fazerem transportar até á sede de freguesia. E, embora isso possa custar a muita gente, a muitos desses utentes faz-lhes confusão terem de se deslocar a Ansião, para terem um atendimento condigno, quando, ali em Santiago, existe um (pseudo) Centro de Saúde.
Aqui está uma questão e uma reinvidicação digna de se tomar nota.
Cumprimentos