Gosto do calmo harmonioso da manhã, que me transporta ate ao infinito.
Gosto de meditar há luz, no silêncio absoluto.
Gosto de estar sozinho, para melhor me encontrar, estado que me ajuda e me domestica.
Gosto da tua natura Lisboinha, tu que és tenra e delicada, imortal e tangível.
Gosto do suave barulho da água que corre no teu Ribeiro, que inspira a minha ALMA.
Gosto da carícia do vento da tua Serra nos meus cabelos, daquele canto tranquilo ao fundo do quintal junto ao Ribeiro.
Gosto de ti Lisboinha, tu que me transportas num sonho infinito, com surpresas e imprevistas.
Gosto do barulho do vento nas folhas das oliveiras, o perfume suave dos eucaliptos e das flores selvagens.
Gosto dos passeios pela Horta Da Fonte, ao som das cantigas dos melros, que me dizem, seja bem-vindo.
Gosto de esquecer a minha ausência nas tuas entranhas, meu coração crucifiquei por estar longe de ti, mas agora compreendi, que é em Lisboinha que se encontra a minha última casinha.
Francisco[b]